As doenças ligadas às vias respiratórias afetam mais as crianças e as pessoas com mais de 65 anos.
A recente pandemia COVID-19 está a tirar o pó a velhos estudos científicos que procuram relações entre doenças virais, os seus efeitos, agravantes e fatores desencadeadores. O vírus da gripe é um exemplo perfeito do que devemos estar à espera no que toca a este tipo de infeções.
Uma das principais vias de ação contra o coronavírus é estudar a sua propagação e de que forma o ambiente afeta o seu comportamento.
Neste sentido, o mesmo não parece diferenciar muito do vírus comum da gripe, da mesma forma que a sua transmissão é mais eficaz em ambientes frios e secos. Estudos realizados em Yale ou em centros científicos chineses já obtiveram resultados preliminares que indicam que as baixas temperaturas e a humidade abaixo dos 30% são inicialmente mais propícias à persistência do vírus.
Outro ponto que está a ser estudado são os grupos populacionais que o coronavírus mais afeta. As pessoas com mais de 65 anos e as crianças estão a ser analisadas, como um grupo de risco, na maioria dos países.
As pessoas com mais de 65 anos apresentam a taxa de mortalidade mais elevada, sendo estas também a população mais provável de viver nas condições indicadas anteriormente.
No entanto, ainda não há muita informação sobre o efeito do vírus nas crianças. Um estudo recente, da Universidade de Southampton, afirma que os menores não são “super-infecciosos”. Um outro estudo, realizado no Texas Children’s Hospital, observa que as complicações do COVID-19 em crianças podem ser mais graves do que em adultos.
Grupos de risco a proteger.
Não estamos a falar de nada de novo. Os programas de vacinação e de saúde em todo o mundo visam estes dois grupos de risco: idosos e crianças. Programas médicos que se destinam a aliviar os efeitos das doenças virais, mas também face às diversas alegrias e infeções.
Muitas fontes apontam o efeito da meteorologia como um dos agravantes, mas outros estudos, incluindo os mais recentes, apontam que o estilo de vida e os hábitos podem ser uma fonte importante de aprendizagem.
No inverno passamos mais tempo em casa. A má ventilação, um sistema de aquecimento não eficaz ou problemas de humidade podem ser mais prejudiciais do que o mau tempo.
A Murprotec tem participado em diversos estudos destinados a detetar o efeito da humidade na saúde das pessoas e dos edifícios.
A OMS, já em 2008, identificou a humidade como um fator agravante para doenças pulmonares como a pneumonia, a rinite ou a asma.
Estudos adicionais sobre alergias indicaram que a proliferação de ácaros, fungos e bolor estão intimamente relacionados com a humidade.
A estes problemas, bem conhecidos, temos de acrescentar a frequência com que a humidade afeta os edifícios. Estudos realizados em vários países europeus sugerem que 30% dos edifícios são danificados pela humidade.
Um problema que preocupa os profissionais.
Os hábitos como a ventilação, o espaço disponível e a manutenção são essenciais para manter uma casa saudável. Uma situação que pode ser agravada em famílias com grupos de risco ou em estado precário.
Foi relatado que pessoas com as condições anteriores indicadas, especialmente pulmonares ou imunológicos, são mais propensas a sofrer os efeitos do coronavírus.
Factos que não passam despercebidos.
A Murprotec disponibiliza às famílias em risco e às empresas com dificuldades, um bónus de apoio superior a 1,5 milhões de euros.
Estamos cientes da nossa responsabilidade. A nossa experiência tem de ser posta ao serviço daqueles que mais precisam. Agora mais do que nunca.