1 em cada 3 portugueses enfrentam o avanço da temporada de alergias. Os níveis de pólen atmosférico são muito elevados na região do Alentejo, até ao final de fevereiro.
A grande maioria das alergias, quase 60%, segundo a Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica, afetam as vias respiratórias e podem causar: tosse, espirros e, noutros casos mais graves, rinite alérgica.
As alergias não surgem apenas na rua, também espreitam fora das nossas casas. A combinação de chuva e o aumento de temperaturas do início de fevereiro, indicam um aumento substancial na proliferação de ácaros.
Alergia a pó e ácaros: são os mesmos?
Na verdade, os ácaros alérgicos são misturados com o pó e é por isso que a confusão surge.
Os ácaros são uns aracnídeos microscópios muito comuns em qualquer lugar. A sua proliferação aumenta a produção das suas partículas alérgicas e isso provoca alergia em quase 40% dos afetados por esta patologia.
Uma alergia que nada tem a ver com o exterior e que é uma ameaça constante para a nossa casa.
Luz, ventilação e ambiente seco.
A fórmula magica para manter a população de ácaros estável (não se pode eliminar por completo) e, além disso, para aliviar o efeito das gripes e constipações.
Uma boa ventilação, habitações com luz natural direta e uma humidade relativa baixa são muito beneficiantes para a nossa saúde e a da nossa casa.
Os ácaros e outras muitas espécies de organismos e insetos, produzem-se com facilidade e ambientes escuros e húmidos. Um cenário perfeito no inverno e na presença de humidade.
Um problema que afeta 30% dos edifícios.
De nada servem desumidificadores que eliminam a humidade excessiva em espaços pequenos ou de produtos anti-humidade que evitam que a água entre na nossa casa. Se a água se infiltrar na sua casa, a única solução é eliminar a origem da mesma.
“Em muitas intervenções encontramos famílias que, vivem em casas com graves problema de humidade, são afetadas por alergias” indica a Murprotec, empresa líder europeia em tratamentos contra a humidade.
Problemas de humidade não só facilitam o aparecimento de espécies como os ácaros, assim como produzem sensação de frio e anulam o efeito de ventilação. Um problema de humidade não é apenas mau cheiro e estética. É um sinal de que a sua casa está doente.
A humidade afeta 30% dos edifícios em algum momento do seu ciclo de vida. Um problema muito comum que tende a disfarçar-se com remédios caseiros ou soluções parciais.
“Uma mancha de humidade pode ser escondida com pintura, mas a água que a gera não desaparece magicamente”, diz um dos técnicos da Murprotec.
As alergias, as gripes, os espirros e outras doenças respiratórias não são problemas exclusivos do exterior. Uma casa doente é tão perigosa como um ambiente hostil.
Acabar com a humidade de uma vez por todas é a única solução para que a nossa casa seja um lugar seguro para a nossa família.