A nova normalidade exigirá empenho, respeito e cautela da nossa parte.
A pandemia COVID-19 entrou na sua fase final, na Europa. Mesmo com pequenas recuperações localizadas e controladas, todos os países da Europa começam a recuperar a sua atividade. Portugal, Espanha, Itália e França, onde o coronavírus tem estado muito presente, avaliaram os planos para reativar a sua economia e recuperar a sua posição, tais como locais para as férias.
Que mudanças veremos nos próximos meses?
Há duas que vieram para ficar: distância social e atenção às medidas de higiene.
Ambas são fatores lógicos para evitar contaminação e atrasos no desconfinamento, ou aliviar, tanto quanto possível, as subidas que já são assumidas, para o outono e inverno, em muitos estudos realizados até agora.
No entanto, há outro fator que parece estar a ganhar muitos números importantes, nas últimas semanas, e que envolve decisões importantes para as famílias e empresas: condições ambientais em locais fechados.
Negócios com selo de qualidade versus COVID-19.
É comum, nestes dias de desconfinamento, encontrar sinais com as medidas de higiene e afastamento social, necessários para nos protegermos do vírus. Mas há um fator que muitas empresas têm de considerar: o investimento alocado à proteção dos trabalhadores, e isso pode fazer uma diferença significativa.
Ao longo das últimas semanas vários estudos correlacionaram o uso de ar condicionado e a qualidade e renovação do ar que respiramos em escritórios e lojas.
Quão importante é o ar que respiramos?
A distância e o cuidado são primeiras medidas de proteção, mas a possibilidade de ar regularmente renovado e saudável também é essencial para eliminar potenciais partículas infeciosas.
Os ar condicionados têm arestas duplas: um ar mais frio e confortável, mas também mais seco e menos higiénico.
O ar condicionado seca o ar e não renova a sua qualidade. Estes fatores são condições ideais para o aparecimento de organismos alergénios, como ácaros, e outros tipos, como o bolor, que podem agravar o estado de humidade.
Um fator, o da humidade, que toma a força como um dos fatores que podem influenciar a forma como o vírus se espalha. Ainda não há dados que confirmem a relação direta entre a humidade, a temperatura e a COVID-19, mas sabemos que as condições respiratórias são consideradas um fator agravante se infetadas. A OMS já tinha estabelecido em 2008 que a humidade agrava as doenças respiratórias.
Casas em risco.
Os cuidados de higiene, saúde e investimento são um grave revés para muitas famílias que vêm a sua casa a não oferecer as melhores garantias contra infeções e alergias.
Nos últimos dois meses, recebemos muitas consultas relacionadas com a proteção e o isolamento. Uma das razões pelas quais decidimos lançar o nosso bónus de ajuda às famílias e às empresas, no valor de 1,5 milhões de euros, para ajudar a manter a humidade afastada.
A nova normalidade vai impor novas normas sociais e cuidados especiais sobre as condições em que trabalhamos e vivemos. O trabalho dos profissionais especializados na melhoria destas condições será essencial para nos proteger contra a humidade e manter a nossa saúde monitorizada.