A humidade aumenta a viabilidade e o alcance da COVID-19.
Um novo estudo, realizado na Universidade do Missouri, mostrou através de modelos teóricos que as partículas do coronavírus podem sobreviver até 23 vezes mais em ambientes de alta humidade.
O artigo, publicado na revista Physics of Fluids, analisa o método físico e matemático utilizado pelos investigadores para chegar a estas conclusões. O estudo, focado em observar como as gotas exaladas se movem no ar, estabeleceu que em ambientes com humidade acima de 70% as gotas podem viajar até 5 metros.
Esta análise apoia os resultados, ainda não certificados, de um outro estudo, assinado por mais de 290 cientistas, no qual procura determinar a capacidade de contágio do vírus através do ar.
Humidade, de novo, no centro das atenções.
A humidade, a temperatura e o efeito das correntes de ar são o foco desde o início da pandemia e, os estudos parecem apenas confirmar a importância da distância social e a permanência em locais com condições controladas.
Facto que é evocado por alguns profissionais especializados na resolução de problemas relacionados com a humidade e a qualidade do ar: “não é por acaso que muitos documentos científicos e organismos médicos estimam que uma humidade relativa entre 40 e 60% previna doenças e riscos” – diz um técnico da Murprotec, uma das principais empresas europeias em tratamento de humidade.
Humidade: velhos conhecidos da OMS.
O efeito da humidade na saúde humana tem sido estudado há muito tempo. O advento da COVID-19 tem sido apenas um impulso para compreender o efeito das condições ambientais, não só na nossa saúde, mas também na nossa casa ou local de trabalho.
As preocupações com a saúde estão a espalhar-se para locais onde passamos mais tempo. Estamos cada vez mais conscientes de que as condições saudáveis em casa ou no trabalho são essenciais para a nossa saúde. A presença da COVID-19 está a abrir os nossos olhos para a importância dos espaços controlados.
Métodos eficazes e métodos enganadores.
Perante uma nova situação, em que enfrentamos um inimigo silencioso e enganoso, a presença de novos métodos e produtos pode ser prejudicial.
Já aconteceu com máquinas de ozono (não incluídas em métodos de controlo do vírus) ou com o efeito de diferentes tipos de máscaras. Um efeito que na Murprotec conhecemos muito bem:
Quando enfrentamos um problema, tendemos a encontrar uma solução rápida que nos dê segurança imediata. Mas nem sempre é a solução certa.
A única solução eficaz contra a humidade é: eliminar a fonte onde é produzida. Todas as outras medidas podem ser parciais ou corrigidas com um nível de eficácia diferente, mas não são soluções definitivas.
A COVID-19 colocou em cima da mesa a necessidade de cuidarmos da nossa saúde e dos nossos ambientes. Nestes casos, recorrer à experiência dos profissionais é a nossa melhor opção.