Estudos procuram determinar a influência da temperatura e da humidade na propagação do COVID-19.
Compreender o funcionamento do coronavírus é uma das formas de encontrar uma defesa eficaz.
Aparentemente, uma temperatura mais alta, e também níveis de humidade alta, param a propagação em certa medida. Dados que se juntam a estudos que já tinham sido realizados. Estudos da Universidade de Yale, ou estudos anteriores realizados na China no início da pandemia, refletem que as altas temperaturas e a humidade têm um efeito sobre o vírus.
Os epidemiologistas estão a alertar.
“A humidade entre 40 e 60% parece ser mais eficaz no combate contra a propagação, mas são estudos realizados anteriormente e em condições específicas“, indicou Akiko Iwasaki, responsável pelo estudo da Universidade de Yale, há algumas semanas.
Porque humidade entre 40 e 60%?
A baixa humidade afeta a capacidade dos cílios nas narinas, sendo esta a primeira barreira para impedir o acesso de agentes externos, como o coronavírus.
No entanto, a elevada humidade promove a proliferação de agentes infeciosos e alergénios (como mofo e bactérias) que podem afetar gravemente os sintomas indicados nas condições anteriores, como doenças pulmonares ou do sistema imunitário.
Isto está correlacionado com um dos dados mais contrastados sobre a pandemia: os pacientes com estas condições têm uma taxa de mortalidade mais elevada. Os dados fornecidos pela Itália a partir de 31 de março baseavam-se nos 79 anos. 98% dos que morreram de COVID-19 tinham patologias anteriores.
Grupos de risco e precauções.
As pessoas com mais de 65 anos e todas as pessoas que podem ser afetadas por doenças são um foco para monitorizar e controlar, não só durante a pandemia, mas como medida regular na saúde e prevenção.
Além disso, a própria natureza do vírus e a sua imagem médica, colocam em alerta todos aqueles com doenças pulmonares ou do sistema imunitário. Algo que afeta adultos, mas também crianças e mulheres grávidas.
O verão é, portanto, a solução para o fim da pandemia?
“Dada a falta de imunidade ao vírus a nível global, esta redução na eficiência de transmissão pode não levar a uma diminuição significativa da propagação da doença“, diz o epidemiologista Carl Heneghan, diretor do Centro de Medicina Baseada em Evidências da Universidade de Oxford.
Ambientes controlados para a prevenção.
A prevenção poderá ser feita através de medidas como o isolamento social e ambientes controlados. Nesse cenário, as nossas casas tornam-se um importante factor para a nossa saúde.
Situação que a Murprotec quer melhorar. Investimos 1,5 milhões de euros em abonos de ajuda para famílias e empresas em risco.
Ter uma casa saudável e sem humidade parece ser um dos fatores que todos os organismos estão a colocar como forma de uma proteção eficaz contra o vírus.
Providenciar instalações para pessoas em risco, com doenças pulmonares agravadas pela humidade, ou casas com problemas estruturais, é uma responsabilidade que definimos como um objetivo primordial.
Enquanto o coronavírus evolui dia após dia, as opções passam por medidas de paciência, prevenção e higiene e uma casa para respirar pacificamente.