A primeira preocupação em relação à higiene no trabalho durante o desconfinamento do COVID-19.
Nesta primeira fase de desconfinamento, as obras e as remodelações estão limitadas a áreas comuns e a casas onde normalmente não residem pessoas.
No entanto, é de notar que muitos proprietários começam a considerar a higiene como um dos aspetos prioritários no que respeita a remodelações às suas propriedades. Não só sobre os profissionais que realizam as obras, mas perante os objetivos definidos.
Casas de banho, cozinhas e tintas.
Remodelações e obras comuns que, no meio da pandemia COVID-19, têm o saneamento como o seu principal objetivo. Uma tendência natural que não passou despercebida.
A Murprotec dedicou uma ajuda de 1,5 milhões, sob a forma de abonos para famílias e empresas.
Sabemos que muitas famílias estão a lutar para limpar as suas casas e melhorar as suas condições de higiene. Queremos ajudar, numa altura em que o controlo das condições em que vivemos é primordial.
Alertamos sobre os produtos anti-humidade e soluções de baixo custo.
Uma das principais medidas de prevenção que está a ser mencionada nesta pandemia é a proteção dos grupos de maior risco. Os dados indicam que o COVID-19 é mais perigoso em pessoas com mais de 65 anos e com doenças crónicas, sendo os problemas pulmonares e cardiovasculares, os mais perigosos.
Nesta situação, a nossa casa torna-se o principal foco de atenção e onde devemos direcionar todas as nossas medidas de higiene e prevenção.
Dedicar parte das nossas despesas para eliminar a humidade e melhorar o estado da nossa casa é uma decisão sensata. Mas devemos ter cuidado com certos produtos que indicam ter esse fim, e ler as letras minúsculas.
Uma das falhas mais comuns que encontramos nas nossas intervenções é encontrar manchas de humidade escondidas por camadas de tinta.
Muitos produtos anti-fungos, como estas tintas, impedem que a água passe pela parede e por isso, causa manchas. Algo contraproducente se a fonte dessa humidade não for removida.
Utilização de ar condicionado e desumidificador.
O verão chega e, vários estudos indicam, que as altas temperaturas e a humidade podem ser fatores que influenciam a propagação do vírus.
Um facto que contrasta com a proteção contra o calor que normalmente procuramos durante esta altura.
Os epidemiologistas alertam sobre o uso de ar condicionado. Um ambiente muito seco limita a ação dos cílios das nossas membranas mucosas, o que influencia as nossas defesas contra agentes externos. Além disso, muitos aparelhos de ar condicionado originam fontes de condensação que podem ser perigosas.
Estes são alguns dos pontos que normalmente analisamos nas nossas intervenções. São fontes de humidade e proliferação de organismos como fungos ou bactérias, que agravam as doenças respiratórias.
Os desumidificadores também são identificados como uma fonte para manter a humidade entre 40 e 60% que parece adequada para viver e trabalhar num ambiente saudável.
No entanto, a capacidade dos desumidificadores é reduzida a espaços específicos e deve ter-se em conta que não removem a fonte da humidade, mas sim o excesso resultante da mesma. Um facto a considerar quando se tomam decisões contra a humidade.
Os próximos meses serão importantes na nossa tomada de decisão. Perante um futuro incerto, todos os euros do nosso orçamento influenciarão a nossa proteção e saúde. Fugir de boatos e ouvir os profissionais será mais importante do que nunca.