50% dos problemas de humidade que são tratados durante a primavera, aparecem antes do inverno.
O final de novembro e a chegada iminente de janeiro anunciam um novo ciclo, em que a chuva e o frio mudam os nossos hábitos.
São semanas em que a dúvida surge em cada pequena decisão. Devo levar um casaco para o trabalho ou irei ter demasiado calor? Será que vai chover? Esta noite, janto uma sopa quente?
São dias em que ainda são previstos 20 graus, e superados em algumas zonas da costa. Contudo, durante a noite, são aconselhadas mantas e os pijamas polares já começam a ser boa ideia.
Para além disso, são nestes dias em que os pés, às vezes, estão frios, que se começa a pensar no aquecedor.
A sustentabilidade, a poupança energética e a mudança climática, estão a ter um enorme impacto nas tendências climáticas utilizadas na época de frio.
A maioria dos edifícios recentemente construídos deixaram para trás o aquecimento central e já é habitual encontrar radiadores convencionais. O aquecimento eléctrico já é pouco usual. O uso do gás, pelo seu preço e eficiência, foi distribuído em grande escala. Mesmo em áreas comprometidas com a sustentabilidade, o uso do aquecimento biomassa começa a ser procurado.
Em todos estes casos, as pessoas procuram uma relação equilibrada entre ter um aquecedor para dias friorentos e uma despesa energética que se mantenha nos mínimos históricos.
Tudo depende do sistema de aquecimento?
Com o passar do tempo, a economia energética, tornou-se das maiores preocupações da população. Faz sentido, pois estima-se que 47% do gasto energético de uma casa média é devido ao aquecimento.
É fácil pensar em sistemas de aquecimento mais baratos e eficiências, como uma solução para melhorar os gastos, no entanto, é necessário relembrar que um bom sistema de aquecimento não complementa maus hábitos ou defeitos habitacionais.
É comum as empresas energéticas oferecerem preços reduzidos em determinados momentos do dia, inclusivo existem opções de regular esse cronograma. Contudo, isso não está em desacordo com haver hábitos saudáveis e lógicos.
A ventilação e as horas de sol: a ser observado.
Em primeiro lugar, a capacidade de renovação do ar, na nossa casa, está muito relacionada com a construção em si e os nossos hábitos. Uma ventilação mal feita, pode causar uma queda de temperatura abaixo do recomendado, ou pode não purificar suficientemente o ar.
Em segundo lugar, a localização e a orientação da nossa propriedade decide as horas de luz (e calor) que a nossa casa consegue receber. No entanto e não menos importante, é necessário estabelecer em que momento é que se deve abrir as persianas e os cortinados, de forma a deixar o sol fazer o seu trabalho natural.
O inimigo dentro de casa
A chegada do aquecimento tende a fazer esquecer alguns problemas que podem ser graves.
“Um dos sinais habituais de problemas de humidade é a sensação de frio. O aquecimento pode disfarçar essa sensação e fazê-lo esquecer que atrás da parede há um problema.” Referem a Murprotec como a empresa líder em tratamentos contra a humidade.
A própria empresa declara que “quase 50% dos problemas que tratamos na primavera são problemas que já existiam antes do inverno passado.”
Um diagnostico preventivo em sua casa é importante. Aproveitar as ações típicas do outono, como trocar a roupa, os lençóis da cama ou a limpeza dos radiadores. De forma a verificar se os sinais mais habituais de humidade não afetaram a nossa casa.
Verificar as salas de armazenamento, a parte de cima dos armários, as paredes e os tetos, poderá ajudar a detetar manchas, odores ou falhas elétricas. Para além disso, em caso de dúvida, um diagnóstico profissional pode garantir que a humidade não faz com que a nossa conta de eletricidade aumente mais do que a metade do nosso orçamento.