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O calor e o sol não são impedimento para a humidade

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As altas temperaturas e o baixo nível de humidade relativa não impedem a existência de problemas de humidade.

O calor e o sol não são impedimento para a humidade

Parece que no início deste Outono está menos frio do que alguma vez foi recordado. Nas últimas semanas de outubro, e com a chegada do outono, muitas das cidades do norte de Portugal, ultrapassaram os 20ºC, e inclusivo ultrapassaram os 30ºC em localidades como Castelo Branco.

O risco de incêndio em vários conselhos ainda se mantém e a chuva pouco aparece. O aquecimento aparenta ainda ser pouco necessário, e os problemas de humidade ainda não desapareceram.

 

Os tribunais do Porto são um exemplo.

Dez funcionários são responsáveis pela realização do trabalho jurídico num espaço com apenas 30m2. O Diário de Notícias confirmou este caso, que já dura à algum tempo.

Pedaços do teto a saltar, buracos nas paredes e escritórios fechados causados por problemas de infiltração, são alguns dos problemas que levaram vários juízes a trabalhar em casa.

A situação não era de todo esperada. O Porto encontra-se entre as cidades mais chuvosas do país. Esta cidade tem imobiliário muito antigo e a proximidade ao Oceano Atlântico agrava a presença de humidade relativa no ar.

Para além disso, segundo os especialistas, os problemas de humidade foram detetados quando já tinham afetado a estrutura.

“Um problema de humidade nas estruturas pode indicar um problema na integridade do edifício. Nestas situações aconselhamos sair da propriedade e fazer um diagnóstico preciso”, declaram os técnicos da Murprotec, empresa europeia líder em tratamentos contra a humidade.

Problemas no isolamento, a porosidade dos materiais e a incapacidade do edifício para eliminar o excesso de água da chuva, têm sido problemas incómodos para os tribunais, que enfrentam uma solução difícil.

 

Ter problemas de humidade é muito comum.

Os dados da Murprotec indicam que mais de um terço dos imóveis portugueses têm problemas de humidade durante a sua vida. “É no Norte de Portugal que se concentram mais de 60% das intervenções que realizamos” indica a empresa.

O clima, o tipo de habitação e o estilo de vida português beneficiam a humidade. O alto volume de precipitações, habitações muito antigas e a grande proporção de casas unifamiliares fazem com que a água tenha um leque de opções para entrar nas casas.

O problema é tão grande que a Associação Portuguesa de Defesa do Consumidor (Deco) alerta sobre a importância dos métodos de prevenção e a necessidade de recorrer a profissionais, quando é detetado um problema de humidade.

À humidade habitual por infiltração lateral, que ocorre quando a água chega à propriedade através da terra, junta-se a humidade menos conhecida, por capilaridade. Um perigo oculto que, quando é detetado, tem muitas probabilidades de ser grave.

A própria Deco sugere atuar-se de imediato ao mais pequeno sinal. A presença de maus cheiros; manchas pretas nas paredes e tetos; estragos nos móveis; portas ou tomadas com falhas elétricas, são sinais de que a humidade pode estar a rondar a sua casa.

 

A Murprotec, para além disso, alerta sobre a condensação. “Nem toda a humidade vem do exterior”, afirmam. As diferenças de temperatura originadas pela atividade quotidiana e uma má ventilação, poderão juntar-se num futuro problema de humidade. O calor, todavia, persiste e a chuva ainda não esteve presente neste outono atípico. No entanto, não deve ser esquecido que a humidade está sempre presente.

 

 

 

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